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O "Reconhecimento" do Governo Angolano pelo Estado Português (1976)
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Novo livro de Domingos Cúnua Alberto ilumina o conturbado caminho das relações entre Portugal e Angola até ao reconhecimento formal da República Popular de Angola em 1976
A obra retrata, com o apoio de fontes inéditas, os 300 dias de impasse que separaram a proclamação da independência de Angola (11 de novembro de 1975) do reconhecimento formal por Lisboa (22 de fevereiro de 1976) — tornando Portugal o 88.º país a fazê-lo.
O que torna este livro imperdível?
Três narrativas paralelas: Revela como PS, PPD/PSD e PCP usaram o dossiê angolano para disputar influência no VI Governo Provisório e no Conselho da Revolução.
Documentos até agora fechados: Analisa actas do Conselho da Revolução, memorandos diplomáticos e imprensa da época para reconstituir as negociações de bastidores.
Panorama internacional: Explica a pressão da Guerra Fria, o reconhecimento imediato do Brasil (12 nov. 1975) e a clivagem Leste/Ocidente na OUA e nas Nações Unidas.
Impacto humano: Mostra como o receio de reacções dos refugiados (retornados) e de sectores militares condicionou a decisão portuguesa.
Actualidade: Oferece lições sobre diplomacia de transição que ainda ecoam em relações bilaterais contemporâneas.
Autor: Domingos Cúnua Alberto
Editora: Perfil Criativo - Edições
Ano de publicação: Julho de 2025
ISBN: 978-989-9209-22-0
N.º de Páginas: 110
Língua: Português
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ÍNDICE
Prefácio pelo Prof Doutor Daniel Marcos
Introdução
PRIMEIRA PARTE — Portugal (1974‒1975): Do 25 de Abril de 1974 à Proclamação da Independência de Angola
25 de Abril de 1974.
Descolonização dos territórios africanos: um problema, duas propostas
«Angola é comigo»: Spínola e a descolonização de Angola
Acordos de cessar-fogo entre as autoridades portuguesas e os três movimentos de libertação: UNITA, FNLA, MPLA
Do alvor às armas: a Proclamação da Independência de Angola
SEGUNDA PARTE — Portugal (1975–1976): da Proclamação da Independência de Angola ao Reconhecimento do seu Governo
Angola independente: as alternativas do Estado Português
A Posição do Conselho da Revolução.
A posição do Partido Socialista
A posição do Partido Popular Democrático
A posição do Partido Comunista Português
Do dilema ao compromisso: o reconhecimento do Governo de Angola e as reações no seio do Estado português
Considerações finais
Glossário de siglas
Fontes e Bibliografia
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Novo livro de Domingos Cúnua Alberto ilumina o conturbado caminho das relações entre Portugal e Angola até ao reconhecimento formal da República Popular de Angola em 1976
A obra retrata, com o apoio de fontes inéditas, os 300 dias de impasse que separaram a proclamação da independência de Angola (11 de novembro de 1975) do reconhecimento formal por Lisboa (22 de fevereiro de 1976) — tornando Portugal o 88.º país a fazê-lo.
O que torna este livro imperdível?
Três narrativas paralelas: Revela como PS, PPD/PSD e PCP usaram o dossiê angolano para disputar influência no VI Governo Provisório e no Conselho da Revolução.
Documentos até agora fechados: Analisa actas do Conselho da Revolução, memorandos diplomáticos e imprensa da época para reconstituir as negociações de bastidores.
Panorama internacional: Explica a pressão da Guerra Fria, o reconhecimento imediato do Brasil (12 nov. 1975) e a clivagem Leste/Ocidente na OUA e nas Nações Unidas.
Impacto humano: Mostra como o receio de reacções dos refugiados (retornados) e de sectores militares condicionou a decisão portuguesa.
Actualidade: Oferece lições sobre diplomacia de transição que ainda ecoam em relações bilaterais contemporâneas.
Autor: Domingos Cúnua Alberto
Editora: Perfil Criativo - Edições
Ano de publicação: Julho de 2025
ISBN: 978-989-9209-22-0
N.º de Páginas: 110
Língua: Português