Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação - Edição Económica - Vol. II
A conjuntura internacional na transição ao século XIX e a formal abolição do tráfico de escravos nos territórios sob domínio colonial Português
No capítulo XIII, é abordada a conjuntura internacional durante a transição para o século XIX e a abolição formal do tráfico de escravos nos territórios coloniais portugueses. Exploram-se os eventos históricos iniciados no continente americano e suas repercussões globalizantes. Também são discutidas as leis portuguesas abolicionistas do tráfico de escravos, bem como a extinção formal da condição de liberto e a criação do estatuto de pessoa livre e do regime de trabalho compelido.
A sedentarização esparsa e tardia dos portugueses no Sul de Angola no século XIX e a continuação generalizada da resistência dos nativos, testemunhadas, a título de exemplo, em relatórios anuais de três governadores gerais
Este segundo volume é o trabalho mais exaustivo publicado em língua portuguesa sobre a Conferência de Berlim sobre a África.
No ultimo capítulo observamos a história económica de Angola: da simples pilhagem à valorização económica.
Autor: Carlos Mariano Manuel
Editora: Perfil Criativo - Edições
Ano de publicação (2ª edição): Julho 2021
Edição de Angola - ISBN: 978-989-53209-3-6
Edição de Portugal - ISBN: 978-989-53079-5-1
Número de páginas: 606
Nota do Editor: "Uma grande parábola"
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Leitura Livre: Volume II (26 páginas)
Língua: Português
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ÍNDICE - VOLUME II
Prefácio II, por Onofre dos Santos
CAPÍTULO XIII
A conjuntura internacional na transição ao século XIX e a formal abolição do tráfico de escravos nos territórios sob domínio colonial Português
- Acontecimentos históricos iniciados no continente americano e com repercussões globalizantes
- A legislação ordinária portuguesa abolicionista do tráfico de escravos
- A extinção formal da condição de liberto e sucessiva criação do estatuto de pessoa livre e do regime de trabalho compelido
CAPÍTULO XIV
A sedentarização esparsa e tardia dos Portugueses no Sul de Angola no século XIX e a continuação generalizada da resistência dos nativos, testemunhadas, a título de exemplo, em relatórios anuais de três governadores gerais
- A invicta região dos Dembos até à segunda década do século XX
- “A condição natural da administração nesta colónia é fazer a guerra e preparar-se para ela”
- A agregação em finais do século XIX do Leste do actual território do País na primitiva colónia de Angola
CAPÍTULO XV
A Conferência de Berlim sobre África
- Alguns aspectos organizativos
- Resumos dos assuntos tratados nas nove sucedâneas
- Sessões Plenárias da Conferência
- Segunda Sessão Plenária
- Terceira Sessão Plenária
- Quarta Sessão Plenária
- Quinta Sessão Plenária
- Sexta Sessão Plenária
- Sétima Sessão Plenária
- Oitava Sessão e a proposta liminarmente recusada da representação Americana de abordagem do direito inalienável dos Africanos em disporem dos seus territórios
- Nona Sessão e a diplomacia ardilosa, que criou o Estado Livre do Congo, entidade político-administrativa que precedeu a actual República Democrática do Congo
- Décima sessão e de encerramento formal da Conferência
CAPÍTULO XVI
Efeitos em Angola da Conferência de Berlim sobre África contextualização geral
- A política de “portas abertas” e a iminência, casualmente frustrada, de Angola resvalar para a jurisdição
- colonial Alemã
- Novo paradigma da colonização Portuguesa após o termo da Conferência de Berlim sobre África
- Em como a ambição comercial na época do colonialismo contribuiu sobremaneira para a promoção
- do alcoolismo em Angola
- A concepção e implementação do regime do indigenato no século XX
- O Bilhete de Identidade e o Estatuto de Assimilado à cultura europeia como instrumentos de alforria e de estratificação social dos nativos
- A tributação pelas autoridades coloniais como instrumento de domínio sobre os nativos: dos impostos da cubata e indígena à taxa anual única
CAPÍTULO XVII
História económica de Angola: da simples pilhagem à valorização económica do território, enquadrada no projecto de criação da, pelas autoridades coloniais ansiada, Nova Lusitânia
- Das épocas do Zimbo, Makuta, Angolar, Real, Escudos e moedas estrangeiras à época da instituição da actividade bancária em Angola
- Infra-estruturas de transportes terrestres
- Primeira grande obra pública: o caminho de ferro, inicialmente chamado de Ambaca e depois de Luanda
- Início da construção do caminho de ferro de Moçâmedes, precipitado pelo pesado desaire das forças Portuguesas ocorrido em 1905 no Cuamato
- Para o Caminho de Ferro de Benguela “Deus deve ter gasto toda uma noite para fazer este magnífico porto
- para os Portugueses. É o melhor porto natural que tenho visto nas costas de África ou na América”
- Como a independência da República Democrática do Congo contribuiu, indirectamente, para o aborto do caminho de ferro do Congo, suscitando consequentes dificuldades no desenvolvimento do Norte de Angola
- Outros caminhos de ferro
- Circulação e equipamentos rodoviários: malanje antecipou-se, casualmente, à todas localidades do interior de Angola, na abertura de estradas para a circulação automóvel
- Empreendedorismo e talento profissional dos indígenas
- A crise económica de Angola da segunda a quarta décadas do século XX
- A institucionalização do Primeiro Plano de Fomento de Angola
- Projectos previstos no Primeiro Plano de Fomento Económico de Angola
- Segundo Plano de Fomento de Angola
- Planos económicos intercalar, terceiro e quarto
- O paradoxo entre a implementação dos planos de Fomento Económico e a prevalência da degradação social na imensa maioria da população nativa
CAPÍTULO XVIII
Do orgulho do império pluricontinental e multirracial ao canto do cisne, como pródromos do respectivo desmoronamento: as únicas três viagens de soberania de chefes de estado Portugueses a Angola colonizada
- Revisitar os passos em Angola dos três presidentes Portugueses e inferir deles a evolução social, económica e política do território no século XX
- Breve descrição da geografia demográfica e económica da cidade de Luanda no período compreendido entre os séculos XVII e início do século XX
- Os Tratados de Simulambuco e do Soio celebrados entre as Autoridades Nativas e os Portugueses
- Insalubridade da cidade de Luanda e com a maioria de citadinos europeus constituídos por criminosos degredados
- Prosseguimento do périplo de soberania do primeiro chefe de estado Português a visitar Angola, general António Óscar de Fragoso Carmona
- Visita de soberania do presidente, general Francisco Higino Craveiro Lopes
- Os cantos de cisne entoados em Angola, sobre o império colonial decrépito e ferido de morte, pelo último chefe de Estado Novo Português, almirante Américo de Deus Rodrigues Thomaz
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FORMATO DO LIVRO
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